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sábado, 5 de agosto de 2023

PESADELO



 
Acabei ontem, a custo e contragosto, o livro Um sonho americano, de Norman Mailer, autor incensado, cuja badana exibe uma crítica que se deve considerar culta e destinada a conhecedores, como o crítico, seu autor. 


Espremida, dá nada, zero, tal como o 9 na prova dos ditos.
Uma história sórdida de vidas sórdidas. 
Há muito disso na literatura. Camilo retrata-as, livro sim livro sim. Eça também, quase sempre.
Este Mailer é insuportável na prosa hiperbolicamente adjectivada e pretensiosa, mas vazia de significado. Ler este pastelão até ao fim foi um sacrificio que empreendi na tentativa de descobrir um final redentor. Muito adequadamente ao momento que se vive em Portugal, com as JMJ, foi uma via dolorosa, nada sacra, um calvário sem redenção possível. Que seja em abono dos meus (muitos, enormes) pecados.









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