Eu sou…
vaidade do brilho e a luxúria do vermelho, a gula da bebedeira que convida ao torpor da preguiça, não poucas vezes conduzindo à ira, e não sou avara com a inveja…
Vejam-me.
Sou bela e elegante, meu brilho é estonteante. Abro-me pouco a pouco e ofereço-me a quem me quiser, prefiro ser saboreada, muitos me engolem, numa gula nem disfarçada.
Sou vermelha, encarnada, que é a cor de pecado da carne.
Por dentro sou incolor, mas não inodora e muito menos sem sabor. Lanço chamas apagadas àqueles que me devoram e à preguiça se rendem.
Sou Absolut. Absolutamente
divina, devassa, dissoluta.
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