Fotografia tirada na A17, pórticos a arder
O inferno, não de Dante, o nosso, e, sobretudo, o daqueles que morreram. Vi chamas desde o Porto até Lisboa, ao longo de toda a AE do Norte, afortunada por ter saído suficientemente cedo para não ter ficado encurralada, ou por não ter viajado num comboio que ficou parado horas em Aveiro, por ter escolhido a A1 e não a A17, em suma por não ter estado no sítio errado à hora errada.
Com Pedrógão, apenas quatro meses antes, das horas mais negras de Portugal, certamente das maiores tristezas que vivi e nunca esquecerei.
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